A falta de bons treinadores tem deixados os clubes reféns de treinadores que no máximo podem ser considerados médios, os clubes acabam tendo que aceitar todas as exigências dos técnicos, como salários astronômicos e mais uma penca de funcionários que acabam vindo com ele, tipo auxiliar, preparador físico e de goleiros, etc. Mesmo os clubes já tendo funcionários nessas áreas, os treinadores exigem que seus “homens de confiança” venham junto, e os clubes sem outra escolha acabam aceitando.
O salário do treinador já é altíssimo, somando a equipe que ele traz, o salário chega a dobrar, afinal os clubes não se desfazem dos seus funcionários, eles passam a trabalhar juntos, ou seja, para cada função é pago dois salários.
Como a procura cada vez aumenta mais, e a quantidade de treinadores pelo menos médios não acompanha esse crescimento, o mercado de técnicos cada vez inflaciona mais, hoje para ter um treinador que nunca ganhou nenhum titulo, o clube precisa desembolsar no mínimo uns R$ 200 mil, só de salário é claro, tirando as outras exigências que comentem antes.
Se o clube quiser contratar um treinador com certa experiência, que já tenha conquistado um ou outro titulo ESTADUAL, não consegue ninguém por menos de R$ 350 mil, agora se a intenção é um treinador de elite, o salário não sai por menos de R$ 600 mil, e além das exigências da equipe técnica, há outros fatores também, o treinador exige estrutura no clube, paciência da torcida, aval da direção, reforços e mesmo assim é uma novela, é um vô num vô, sem fim, e para contratar um técnico de elite não adianta apenas a vontade do clube em te-lo, tem que esperar muito tempo até que ele fique desempregado para daí sim começar a tentar contratá-lo, em disputa com outros clube é lógico, afinal dá pra contar nos dedos da mão do Lula a quantidade de técnico de elite que temos hoje no futebol brasileiro.
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